A parábola é clássica: “Um escritor, certo dia, caminhando na praia, viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano”.
“Por que você está fazendo isso?”- perguntou o escritor.
“Você não vê! – explicou o jovem -. A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia”.
O escritor espantou-se. – “Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz você devolver umas poucas para o oceano?”
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor. -” Para essa aqui eu fiz a diferença… “.
“Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano”.
Nossos comentários: A parábola nos remete ao valor da solidariedade, co-irmã da fraternidade, que compõe o tripé da filosofia da Revolução francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.
Solidariedade é o ato de bondade com todas as pessoas, com a natureza e com os animais. Todos fazem parte da nossa vida. Todos agradecem quando nos mostramos solidários com suas dificuldades (alimentares, financeiras, físicas, vitais).
Sociologicamente, solidariedade nos remete à ideia de que todos pertencemos a uma mesma comunidade. E que fazer a diferença para um dos seus membros, significa melhorar o todo ou construir um mundo melhor.